terça-feira, 22 de junho de 2010

Divisão e Enxameamento Para Isca.

Conseguir enxameamento de meliponas como a uruçu para isca é bastante difícil,muito embora Algumas pessoas já conseguiram ter enxameamento de mandaçaias para caixas de abelhas apis e há relatos de enxameação delas até em caixa de leite.

Já com jataí é mais fácil. No blog tem uma postagem sobre isca feita com garrafa PET:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/11/como-capturar-enxames.html.

Veja também o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=9Bdu1YCPGms
De Outra forma, é basicamente enrolar PET com jornal para manter a temperatura agradável, e depois com um plástico preto para escurecer bastante dentro da garrafa. A entrada para as abelhas, no caso de jataí pode ter a bitola de uma caneta, por exemplo. pode ser feito na tampa da garrafa e esta ficará no local escolhido, deitada. Deve-se ainda fazer pequenos furos com uma agulha para eventual umidade escorrer para o jornal.Uma outra opção é deixar a garrafa de pé e ainda colocar um pedaço de canudo destes mais grossos, de vitamina.

Para atrair as abelhas, o ideal seria conseguir um pouco do própolis e de cera da própria abelha que se deseja. A própolis deve ser posto na garrafa, antes ser furada, depois escorrido para ficar o cheiro. Pode também fazer uns anéis com a cera da abelha e colocar em volta do furo de entrada e umas bolinhas de cera no interior dela. No caso de não se conseguir material da própria jataí goteje própolis de abelhas apis mesmo, estes de farmácia. O anel de cera que citei pode ser feito com um pedaço do pito de entrada de alguma colônia que exista na natureza. Elas irão recompô-lo, rapidamente. A isca pode ser feita também diretamente em uma caixa de abelha vazia. Lembrar de colocá-las longe de muita umidade e de sol direto.
                                      imagem extraída de http://abelhasdomato.webnode.com.pt/
                                                       Pode-se ainda utilizar caixa Tetrapark, bambus, etc. 

Quanto à divisão (desdobramento), Que deve ser feita em épocas de tempo firme e de muita florada, é de forma resumida, feito, pegando-se de uma colônia forte, favos de crias com as abelhas já começando a nascer e abelhas aderentes, ou seja, aquelas recém nascidas, que são colocados na nova caixa. Não são necessários muitos favos (discos) de cria. Uns dois já basta. Depois, se for o caso pode-se colocar mais. Esta caixa filha vai ficar no local em que está a caixa escolhida para doar as abelhas campeiras, de preferência que não seja a mesma que doou as crias para não sacrificá-la.
                                           Esquema para realização de divisão (Rilen Lima RJ) - Clique p/ ampliar
Isto em uma caixa cúbica, pois se for caixas de gavetas (INPA, Fernando de Oliveira), vai-se apenas retirar uma gaveta em que estiverem as abelhas nascentes, e colocá-la sobre o ninho da nova caixa. Hoje em dia, alguns estão optando por fazer um porão, e nele colocar o furo de entrada e um labirinto de madeira ou com um pedaço de mangueira destas com estrias(para facilitar o caminhar das abelhas), utilizados em construções para se passar fios elétricos. Sobre este porão, então, é posta a gaveta com as crias para ali se iniciar uma nova colônia. O objetivo é que os favos fiquem em baixo, para ali também começar a postura da rainha escolhida. Os meliponicultores experiêntes sabem pela comprovação prática, que a postura quando se inicia em baixo, é mais rápida. Agora, se a gaveta da caixa escolhida tiver um furo de entrada, poderá ser posta diretamente sobre um piso de tábua. Há de se observar ainda que no caso de trigonas como a jataí, é importante que nos favos que vão formar a nova colônia, haja uma realeira , uma célua de tamanho muito maior do que as células comuns.
                                             Foto de Reginaldo(SC), postada na ABENA em 04/10/2009
                                                                                        Clique para ampliar
                                          Foto de Reginaldo, postada na ABENA em 04/10/2009
                                                                                       Clique para ampliar

Esta caixa filha então vai ficar no local onde esteja uma colônia forte, para assim, ser abastecida de campeiras. A caixa deve ser lacrada com fita crepe, para evitar a entrada dos forídeos, pequenas moscas que quando colocam os ovos, as larvas devoram as crias das abelhas. Deve-se também, colocar pequenas vasilhas com vinagre, para os forídeos serem atraídos, ali entrar e se afogarem. Os furos devem ser pequenos para que passem apenas os forídeos. No caso de jataí não é necessário tanta precaução, pois os forídeos não as incomodam muito. Porém prevenir pouco custa.

No primeiro dia, não é recomendável dar alimento. No dia seguinte, um xarope com água e açúcar no mesmo volume ou mel puro. Utilize uns palitos ou tela para que as abelhas não se afoguem. Evitar abrir muito.
Depois de 20 a 30 dias deve-se abrir com muito cuidado uma pequena janela no invólucro do ninho para verificar se tem postura. Caso não haja posturas, aí é colocar mais crias nascentes.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Centro de Referência em Meliponicultura.

Criadores de abelhas nativas vão ganhar centro de referência
Os criadores de abelhas nativas sem ferrão (meliponicultores) do Maranhão em breve vão ganhar um centro de referência em meliponicultura. Os recursos para a construção virão de convênio de cooperação financeira, a ser firmado no dia 30 de junho, entre a Fundação Banco do Brasil (FBB) e a Cooperativa Agroecológica dos Meliponicultores da Baixada Maranhense (Coamel). Ao todo serão investidos R$ 342.187,50, sendo 340.144,50 aportados pela FBB.

O centro será construído na cidade de Peri-Mirim e será constituído de três unidades: administrativa – composta pelos núcleos de capacitação, pesquisa e inteligência competitiva; extração de mel; e beneficiamento – entreposto de Mel. Como resultado desse convênio, é possível que surja o primeiro entreposto brasileiro de mel de abelhas nativas registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com Sistema de Inspeção Federal (SIF), o que possibilitará a venda para os mercados interno e externo.

“A idéia da construção do centro de referência começou ainda durante as execuções dos projetos Melípona e Melípona Comercialização, no período de 2007/2009, sendo o convênio resultado dos esforços do Sebrae no Maranhão, Banco do Brasil e Fundação Banco do Brasil, tendo se consolidado na execução do projeto Meliponicultura na Baixada Maranhense”, afirma a coordenadora dos trabalhos no Sebrae em Pinheiros, Dulcileide Salinas.

Na unidade administrativa irá funcionar os núcleos de capacitação, pesquisa e inteligência competitiva. Seu objetivo será disponibilizar aos meliponicultores cursos de capacitação constantes nas áreas tecnológicas e gerenciais e, em parceria com órgãos governamentais, desenvolver pesquisas que propiciem a sustentabilidade e disseminação da meliponicultura, aumento da produção, produtividade e preservação do meio-ambiente. Além de disponibilizar ferramentas com fins de identificação, coleta, análise e tratamento das informações sobre as necessidades e exigências do mercado consumidor.

Já na unidade de extração de mel, a idéia é produzir mel e derivados de abelhas nativas em conformidade às exigências legais e mercadológicas. A unidade de beneficiamento (entreposto de mel) ficará responsável por escoar a produção do mel de abelhas nativas e seus derivados, para mercados internos e externos (França, EUA, Japão, Itália), bem como escoar a produção de mel de abelha africanizada (APIS) do Maranhão.

De acordo com o coordenador nacional de apicultura no Sebrae, Reginaldo Resende, já funciona, em Mossoró (RN), um centro nos mesmos moldes do que será instalado no Maranhão. O meliponicultor Paulo Menezes foi o primeiro a conseguir no estado o Sistema de Inspeção Estadual. Menezes se envolveu com a criação de abelha jandaíra, tipo de abelha nativa, em 1983. Hoje, ele é um dos principais criadores do país, com cerca de 600 colméias de jandaíras em Mossoró.

“A certificação me trouxe uma série de benefícios. Primeiro tive de cumprir uma série de exigências impostas pelo Ministério da Agricultura, entre elas, a formalização da minha empresa, para adquirir CNPJ, e passei a fornecer mel para todo o Estado do Rio Grande do Norte. A legalização também possibilitou que eu participasse de um edital da Fundação para o Desenvolvimento de Pesquisa no Estado do Rio Grande do Norte (FATERN). A Fundação, a partir de convênio de 15 meses, vai disponibilizar dois pesquisadores que irão desenvolver uma máquina que retira parte da água que compõe o mel. Isso é um grande investimento em inovação e tecnologia”, ressalta Menezes.
Data: 21-06-2010
Fonte: Agência Sebrae de Notícias

quinta-feira, 17 de junho de 2010

QUASE 30 MIL HECTARES DE DESMATAMENTO NA MATA ATLÂNTICA ENTRE 2008 E 2010

FONTE: www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100527/not_imp557376,0.php
Afra Balazina - O Estado de S.Paulo
Mais de 20,8 mil hectares de Mata Atlântica - o equivalente a 130 Parques do Ibirapuera - foram desmatados entre 2008 e 2010 no Brasil. Desta vez, o bioma que já perdeu cerca de 93% de sua área original foi mais maltratado em Minas Gerais. O Estado liderou com folga o ranking dos maiores destruidores da floresta, com 12,5 mil hectares cortados.
A transformação da mata em carvão para abastecer a siderurgia é apontada como uma das causas para o alto desmatamento em Minas. Na sequência, aparecem no ranking o Paraná (2,6 mil hectares perdidos) e Santa Catarina (2,1 mil hectares).
Os dados são da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram detectados desmatamentos maiores que 3 hectares e analisados 9 dos 17 Estados que possuem Mata Atlântica. Não foi possível observar o Nordeste em razão da grande cobertura de nuvens que atrapalhou a visualização das imagens do satélite Landsat 5.
Segundo Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, as denúncias sobre a origem do carvão têm se repetido, mas não se observa "a presença do poder público nesses lugares". "Não existe fiscalização efetiva. E há grandes empresas que dizem ter responsabilidade social, mas que não sabem a origem dos produtos que compram", afirma.
Outra preocupação com Minas é um projeto de lei que pretende tirar a proteção das matas secas (com árvores que perdem suas folhas durante a estação seca), consideradas Mata Atlântica. Isso pode acelerar a devastação. A proposta foi aprovada em primeiro turno e aguarda a segunda votação. "Consideramos o projeto inconstitucional e esperamos que o governador não sancione", diz Aline Cardoso, assessora jurídica da Associação Mineira de Defesa do Ambiente.
O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) de Minas destaca que o Estado possui a maior área remanescente de Mata Atlântica. E ressalta que "o número de municípios mineiros que desmatou o bioma caiu de 405, no período de 2005/2008, para 159 no último levantamento".
O Instituto Aço Brasil (AIBr) afirma que, até 2012, 100% do carvão vegetal usado pela indústria do aço será proveniente de florestas plantadas.
Longe da meta. Foi observada queda de 21% na taxa média anual de desmate da Mata Atlântica se comparado com o período anterior do estudo, de 2005 a 2008. O dado, porém, não é animador. O País se comprometeu na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) a zerar o desmate no bioma até este ano, o que está longe de acontecer.
E, para Márcia Hirota, coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, a queda da taxa não ocorreu em todos os Estados. Minas teve aumento de 15% e o Rio Grande do Sul, de 83%. Neste, não foi identificada a causa da transformação da floresta, o que será investigado a partir de agora. Os desmates foram observados na região serrana.
Também no Sul, Santa Catarina tem sido observado de perto após aprovar em 2009 lei que afrouxou as regras ambientais - permitindo a redução da faixa de preservação ao longo de rios. O Estado diminuiu a taxa anual de desmatamento em 75% em relação ao período anterior, mas ainda continua em terceiro no ranking dos maiores desmatadores.
Para Márcia, as chuvas e acidentes naturais que atingiram Santa Catarina podem ter contribuído para frear a economia e, com isso, o desmatamento. "Estamos dando uma boa notícia para Santa Catarina. O governo agora precisa aprender com isso e mostrar que é possível proteger a Mata Atlântica", afirma Mantovani.

terça-feira, 15 de junho de 2010

ALGUMAS OPÇÕES DE HOSPEDAGEM NO CAPARAÓ

Fonte: www.gazetaonline.globo.com 
08/06/2010 - 14h47 - Atualizado em 08/06/2010 - 14h47

Pousadas rústicas e refinadas: hoje se encontra de tudo no Caparaó Capixaba

Ficar hospedado em uma casa simples de fazenda foi o início do turismo na região. Mas agora já é possível ficar em pousadas mais requintadas e com muitos serviços

Andresa Alcoforado - Da Redação Multimídia

foto: Andresa Alcoforado
Caparaó
Pousada em Dores do Rio Preto
Depois que começou a abertura do Parque Nacional do Caparaó pelo lado capixaba, aos poucos o que eram as tradicionais propriedades rurais da região viraram hospedarias. O primeiro sistema de turismo foi o "Cama e Café". Agricultores abriram as portas de casa para receber o visitante, em troca de aumentar a renda da família. Mas aos poucos, as pousadas viraram um bom negócio na região.

Tem para todos os gostos e também preços, que variam de R$ 30,00 até R$ 200,00 a diária. Desde aquelas pousadas mais aconchegantes para o casal que quer descansar e aproveitar o frio para namorar, ou mesmo, aquela pousada que reúne a família, onde é posivel fazer novos amigos e tudo se mistura com um jeito simples do interior.

O turismo deu certo na região e aos poucos os empresários começam a investir nos serviços. "Aqui na pousada temos cinco quartos, alguns com preços mais caros e outros nem tanto. Misturamos o rústico ao jeitinho da região", conta a proprietária Ângela Righette.

Novo circuito


As estradas e a comunicação ainda são desafios para quem quer investir no lugar, mas nem por isso a visita ao
foto: Andresa Alcoforado
Pousadas na região do Caparaó - 27/03/2009
Pousada Encanto da Serra em Divino de São Lourenço
Caparaó fica menos atrativa. Um novo circuito englobando empreendedores de Divino de São Lourenço e Dores do Rio Preto pretende impulsionar mais o fluxo de visitantes.

"Queremos receber melhor aperfeiçoando a culinária e também a maneira de receber o turista. Mas não é só isso, estamos elaborando eventos e atrativos para quem visita", comenta Célia Tozzi, dona de pousada.

Em busca de sossego

Foi em busca de tranquilidade que Severino Righette foi parar em Divino de São Lourenço. A aposentadoria virou negócio e hoje ele é um dono de pousada da região. E não é só isso, além da pousada ele tem uma reserva particular dentro da propriedade e faz trabalhos com papéis reciclados.

"Estamos aqui dispostos a receber as pessoas que vêm em busca dessa paz e tranquilidade, que só existe mesmo aqui no Caparaó. Aqui na pousada, cuidamos de tudo para a pessoa se sentir mesmo em casa", conta Severino.

Serviço

Pousada Engenho do Vovô- Dores do Rio Preto
O que tem lá: cachaça, rapadura e hospedagem rural
Mais informações: (28) 9935-5147 ou pelo email: engenhodovovo@yahoo.com.br

Pousada Vale das Quaresmeiras - Mundo Novo - Dores do Rio Preto
O que tem lá: cachoeira dentro da pousada, trilhas e comidas típicas da região
Mais informações: (28) 9986-7893

Pousada Águas do Caparaó
- Divino de São Lourenço / Dores do Rio Preto
O que tem lá: trilha na mata, cachoeira dentro da propriedade, observação de pássaros e passeio a cavalo
Mais informações: (28) 9985-2844 ou pelo email pousadaaguasdocaparao@hotmail.com

Pousada Vila Januária - Pedra Menina- Dores do Rio Preto
O que tem lá: cafeteria orgânica, trilhas na mata e a pousada fica há oito quilômetros do Parque Nacional do Caparaó
Mais informações: (28) 3559-3106 ou (32) 9973-8080

Pousada Fazenda Mundo Novo
- Mundo Novo - Dores do Rio Preto
O que tem lá: comidas típicas da região, passeio a cavalo e hospedagem rural
Mais informações: (28) 3559-1117 ou (28) 9924-0780

Pousada Encanto da Serra - Patrimônio da Penha- Divino de São Lourenço
O que tem lá: RPPN, cachoeiras, parque para as crianças, trilha na mata, cachoeira e comidas típicas
Mais informações: (28) 9882-5861, (28) 9917-1424 ou pelo email encantodaserra.caparao@hotmail.com
 
Pousada Jardim Botânico Vilarte
- Pedra Menina- Dores do Rio Preto
O que tem lá: trilhas na mata, comidas diversas, piano bar e cachoeira
Mais informações: (32) 9942 5716

Pousada Paineiras - Pedra Menina - Dores do Rio Preto
O que tem lá: passeio a cavalo, comida regional e hospedagem rural
Mais informações: (28) 3559-3008

Pousada dos Anjos - Pedra Menina Dores do Rio Preto
O que tem lá: hospedagem no estilo cama e café
Mais informações: (28) 3559-3085

Pousada da Vovó Geni - Pedra Menina - Dores do Rio Preto
O que tem lá: hospedagem rural e comida típica
Mais informações: (28) 3559-3065

Pousada e Restaurante da Consuelo - Dores do Rio Preto
O que tem lá: hospedagem na área urbana de Dores do Rio Preto e comida típica da região
Mais informações: (28) 3559-1322

Espaço de Vivências Jardim do Beija-Flo
r - Patrimônio da Penha - Divinode São Lourenço
O que tem lá: comida vegetariana, comunidade alternativa e vivências
Mais informações: (27) 9838-1586, (28) 9972-4598 ou (28) 3551-1913

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Noni

Vendemos extrato composto de NONI PRÓPOLIS E MEL. O mel proporciona ao noni um sabor doce e agradável e a adição do própolis potencializou o seu poder de ação e serve também como conservante natural. para encomendar entre em contato pelo fone 27 9814 1687.

Quando o corpo usa o oxigênio para queimar a energia contida nos alimentos, as células passam a produzir inimigos: Os radicais livres, moléculas defeituosas que oxidam e produzem estragos nas mitocôndrias, as usinas de força das células.
Essas reações estão relacionadas a câncer,doenças cardiovasculares e envelhecimento.
As chances de neutralizar esses vilões aumentarão quando auxiliadas por um alimento que contenha diferentes elementos antioxidantes, como vitaminas e outros. Portanto para saber do poder de fogo de alimento na proteção da células, compara-se seu potencial antioxidante com o da vitamina E que é o padrão cientifico, pelo alto poder antioxidante deste nutriente.
Sabe-se que alguns alimentos são bem mais carregados de radicais livres que outros. E Segundo os especialistas, os NONI é ótimo exemplo de alimento rico em antioxidante.



Noni, uma fruta milagrosa

Fruto nativo da Polinésia Francesa, seu nome científico é Morinda citrifolia, da família Rubiaceae. No idioma nativo, noni tem um significado bastante feliz para uma planta medicinal de cura; pois a tradução da palavra quer dizer “vida”.

Na literatura médica, encontramos os doutores Neil Solomon e John Hopkins, dos Estados Unidos da América, realizaram amplos estudos e pesquisas com esta planta, utilizando-se de um universo de 10.000 pacientes, obtendo resultados muito favoráveis ao uso do suco de noni.

O Noni é uma fruta de extraordinárias propriedades curativas. Apesar de possuir um sabor muito amargo e cheiro desagradável, o Noni, como suplemento nutritivo, é muito agradável ao paladar e ao olfato porque é misturado com suco integral de uva. As pesquisas ressaltam que o Noni estimula o sistema imunológico regulando a função celular e a regeneração das células destruídas. O Dr Richard Dicks, médico clínico de New Jersey, nos diz: O fato de que o Noni atua no nível celular mais básico e fundamental, pode explicar porque é eficaz para uma grande variedade de afecções. O Noni salva o corpo porque proporciona os nutrientes que lhe são necessários.

Eis algumas indicações:

• Estimula o Sistema Imunológico
• Inibe o crescimento de tumores cancerosos
• Regenera as células danificadas
• Auxilia o Sistema Circulatório
• Combate a Fadiga e o Stress
• Aumenta os Níveis de Energia
• Reduz a hipertensão
• Possui propriedades antibacterianas
• Interage com a melatonina e a serotonina ajudando a regular o sono, a temperatura e os estados de ânimo
• Extraordinário efeito analgésico
• Indicado para o caso de refluxo gastro-esofágico.


O Noni não só oferece muitos benefícios próprios, mas também aumenta a eficácia de outros alimentos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

RECEITAS COM MEL DAS ABELHAS NATIVAS.

Aos poucos o mel das abelhas sem ferrão vai conquistando o espaço que merece no no Brasil. Trata-se de uma iguaria especial, desconhecida pela maioria dos brasileiros, que não têm o menor conhecimento de nossas riquezas e nem imaginam que além das abelhas exóticas temos centenas de especies nativas que produzem um mel de paladar muito melhor e com propriedades medicinais cada mais reconhecidas.

Mas  isto pode mudar. Com  o esforço dos meliponicultores, aos poucos os brasileiros vão se abrindo para as novas possibilidades, ou melhor, retomando  as antigas e esquecidas possibilidades que com o tempo foram sendo substituídas pelas práticas importadas pelos nossos colonizadores. 

É com alegria que vemos matérias como esta da revista Menu, edição 138, publicada no Portal Terra, que reproduzimos abaixo:
   

Fonte:
http://revistamenu.terra.com.br/edicoes/138/artigo175445-1.htm

O mel de abelhas sem ferrão traz um universo de aromas que vão muito além do tradicional produto da apicultura

por Beatriz Marques fotos Evelyn Müller


Espaço Zym rua Toneleros, 1.248 – Alto da Lapa (11) 3021-5637 – São Paulo – SP
Elas sempre estiveram entre nós. As abelhas sem ferrão brasileiras, também chamadas de meliponíneos, são velhas conhecidas dos índios do País, que usam seus produtos – de grande concentração antibiótica – para a recuperação dos enfermos. Além de seu poder medicinal, outra riqueza dos produtos dessas abelhas é revelada quando seu mel é levado à boca: uma impressionante variedade de sabores. Acidez, aromas florais e terrosos e uma infinidade de notas gustativas são proporcionados pelo precioso ingrediente, fruto do trabalho de espécies como jataí, tubi e tiúba, entre outras abelhas sem ferrão. Esta iguaria, encontrada em diferentes partes do País, ainda não é muito conhecida pelo paladar urbano. Apesar das centenas de espécies de abelhas já descobertas em nosso território, a grande produção de mel no País ainda está concentrada em dois tipos do inseto: as abelhas europeias (Apis mellifera L.), trazidas pelos jesuítas no século 19, e as africanas (Apis mellifera scutellata), registradas na década de 1950 no interior de São Paulo. Pela alta produtividade – são 100 quilos por ano de mel produzido por essas abelhas, contra cerca de 2 a 7 quilos feitos pelas meliponíneas –, o mercado foi tomado por aquele líquido denso, alaranjado e bem açucarado, enquanto o rico produto das abelhas nativas, de cores e densidades variadas, foi marginalizado, a ponto de não poder ser chamado apenas de mel. Segundo a legislação brasileira, a palavra só pode ser utilizada para designar o mel com, no máximo, 20% de umidade, algo raro para o produto das meliponíneos, que tem em torno de 35% de umidade.
Por não se encaixar nos parâmetros da lei, o mel das abelhas sem ferrão não é passível de inspeção federal e, portanto, sua comercialização ainda é considerada irregular. “A conservação do produto é o maior problema. Com maior teor de umidade, o mel nativo fermenta com muito mais facilidade”, explica Jerônimo Villas-Bôas, ecólogo da Universidade Federal da Paraíba, que trabalha com análises físico-químicas e organolépticas do mel nativo desde 2004. Para resolver este entrave e permitir que o ingrediente possa ser comercializado em todo o País, uma nova legislação está sendo feita, especificamente para este produto, que deverá ser batizado de mel de abelhas sem ferrão.
Palmito cru com frutas assadas e calda nativa
Enquanto isso não ocorre, muitos meliponicultores estão recorrendo a diferentes técnicas para chegar a uma padronização do mel nativo. O biólogo Murilo Drummond, do Amavida (Associação Maranhense para a Conservação da Vida) e coordenadorgeral do projeto Abelhas Nativas, trabalha com 19 comunidades do Maranhão que vivem da venda e consumo de pólen, própolis e mel das abelhas tiúba, jandaíra, uruçu e tubi, na tentativa de regulamentar esses produtos. Para deixar o mel estável, ou seja, sem fermentar até chegar ao consumidor, a opção utilizada pelo grupo é o processo de maturação, que permite controlar a fermentação do mel nativo até ele não oferecer mais riscos ao consumo. “Deixamos o mel em temperatura ambiente até que fermente por completo. O resultado é um líquido apurado, de sabor mais acentuado”, garante Drummond. Quando pronto, o ingrediente é embalado e vendido como NatMel, pela marca Meliponina. “O nome é uma forma de nos destacarmos e também de mostrar a diferença entre o mel tradicional e os nossos produtos”, explica ele. Outros processos que costumam ser adotados por alguns produtores são a desumidificação e a pasteurização do mel nativo, mas ambos têm o inconveniente de alterar em demasia o sabor do ingrediente. Há ainda a opção de conservar esse mel em geladeira, mas isso confere a ele uma longevidade menor do que a obtida nos outros processos.
Com os trâmites burocráticos em andamento para permitir a regulamentação do produto, o mel de abelhas nativas vai conquistando cada vez mais seu espaço na cozinha de chefs e gourmets, que buscam novos sabores para suas criações gastronômicas. Cláudia Mattos, chef do Espaço Zym, em São Paulo, ficou encantada com a degustação de dez tipos de méis nativos realizada na Casa do Mel, loja em Itapecerica da Serra, em março deste ano. “É um novo universo que está se abrindo para mim”, revela. A convite da Menu, Cláudia provou as iguarias das abelhas tubi, tuju mirim, borá, tiúba, tubuna, guaraipo, jataí, mandaçaia, manduri e moça branca. O critério de escolha para a degustação foi o tipo de abelha, mas é importante lembrar que este não é o único referencial para o produto, já que a mesma abelha, em diferentes regiões e com diversas floradas, pode produzir méis completamente distintos.
Dentre os produtos degustados, Cláudia elegeu quatro como seus preferidos. “O que mais me chamou a atenção foi o da abelha borá, com nota trufada e densidade de resina, algo que nunca vi em nenhum mel”, conta. O de abelha tubi, na opinião da chef, tem um toque aerado, algo efervescente. O de tubuna, doce e mais denso, conquistou Cláudia pelas notas terrosas, enquanto o de jataí, bem viscoso, revelou-se o mais intenso em aroma. Para aproveitar as melhores qualidades destes nobres líquidos, Cláudia criou quatro receitas exclusivas para os leitores da Menu. “Com certeza colocarei outras no meu cardápio. Mesmo custando mais que o mel tradicional, vale investir nesse produto. É uma oportunidade única de provar esses sabores”, conta a chef. Agora vale a criatividade de cada um para manter viva a riqueza de sabores deste mel brasileiro.
O mel de abelhas sem ferrão traz um universo de aromas que vão muito além do tradicional produto da apicultura




tortinha com queijo coalho e cebola roxa na cachaça ao doce feito pelas abelhas tubuna
por Cláudia Mattos, do Espaço Zym
1 xícara (chá) de farinha de trigo; 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral; 1/2 xícara (chá) de água fria; 90 g de manteiga sem sal; 1/2 colher (chá) de sal
Recheio
150 g de ricota fresca esfarelada; 150 g de queijo coalho picado em cubinhos; 3 colheres (sopa) de creme de leite fresco; 3 cebolas roxas cortadas em gomos; 2 colheres (sopa) de cachaça; sal marinho e pimenta-do-reino a gosto; mel de abelha nativa tubuna a gosto
Recheio
Misture a ricota com o queijo e o creme de leite e tempere com sal e a pimenta a gosto. Reserve. Coloque as cebolas em um refratário e leve-as para dourar no forno alto, a 200ºC. Depois de 10 minutos, regue as cebolas com a cachaça e tempere-as com sal. Deixe no forno por mais 10 minutos ou até que as cebolas fiquem macias, porém sem desmanchar. Reserve.
massa
Coloque as farinhas em um recipiente grande e junte o sal e a manteiga em pedaços. Misture com a ponta dos dedos, acrescentando a água aos poucos, até a massa ficar homogênea. Abra a massa e forre as forminhas. Leve-as para assar no forno médio preaquecido, a 180ºC, por 10 minutos. Depois de assadas, recheie as tortinhas com a mistura de queijos e disponha os gomos de cebolas assadas sobre o recheio. Leve-as ao forno novamente, apenas para aquecer.
para servir
Coloque as tortinhas num prato e sirva-as quentes, regando-as com um generoso fio de mel.
dica da chef a cebola roxa pode ser substituída nesta receita pela mesma quantidade de cebola branca.
rendimento 10 porções preparo 50 minutos execução fácil



bagunçadinho de shiitake e raízes com mel de abelha borá
150 g de inhame descascado e cortado em lâminas
150 g de batata-doce roxa com casca cortada em lâminas
300 g de shiitake fresco
3 tomates fatiados
1 pimentão amarelo cortado em lâminas
3 cebolas cortadas em lâminas
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
sal e pimenta-do-reino a gosto
mel de abelha nativa borá quanto baste

bagunçadinho
Misture o azeite, o sal e a pimenta numa tigela e reserve. Em um refratário, distribua em camadas o inhame, o shiitake, a batata-doce, o pimentão, o tomate e a cebola, pincelando com o azeite reservado entre as camadas. Despeje o restante do azeite sobre a última camada. Leve o refratário ao forno médio, a 180ºC, por 40 minutos ou até que os legumes estejam macios e a cebola esteja dourada.
para servir
Distribua porções do bagunçadinho em pratos e regue-as com o néctar de abelha.
dica da chef para uma versão diferente da receita, a batata-doce pode ser substituída por batata, e o inhame, por abobrinha ou berinjela.
rendimento 4 porções preparo 1 hora execução fácil

mel nativo de amora e capim-cidreira
100 g de polpa de amora-do-mato congelada; 1 litro de água; 1/2 maço de capim-cidreira; mel de abelha tubi a gosto; amoras congeladas a gosto
néctar nativo
Bata no liquidificador o capim-cidreira com a água. Coe e bata o líquido novamente, junto com as polpas de amora. Adoce com o mel de abelha tubi a gosto.
para servir
Distribua amoras a gosto no fundo de taças para espumante e despeje o suco batido. Sirva imediatamente.
dica da chef experimente usar outras frutas no preparo desta bebida, como uvaia, abacaxi ou tangerina.
rendimento 6 porções preparo 10 minutos execução muito fácil
palmito cru com frutas assadas e calda nativa
1/2 manga cortada em lascas finas
2 lâminas de abacaxi cortado em triângulos
4 laranjinhas kinkan cortadas em lâminas
1 palmito cru cortado em lâmina grossa (aproximadamente 1cm)
8 colheres (sobremesa) de mel de abelha jataí
A chef Cláudia Mattos
palmito com frutas
Coloque todas as frutas em um refratário e leve-as ao forno alto, a 200ºC, por 30 minutos ou até ficarem douradas e com o sabor concentrado.
para servir
Distribua as frutas em quatro pratos e guarneçaas com os pedaços de palmito cru. Finalize o prato com duas colheres de mel para cada porção.
dica da chef as frutas utilizadas nesta receita podem ser substituídas por outras de sua preferência, como maçã, figo ou pera.
rendimento 4 porções preparo 40 minutos execução muito fácil



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Feriado no Caparaó

Os compromissos que me prendem na cidade de Vitória me impedem de ficar mais tempo no local que mais gosto:  No meliponario da Serra do caparaó, situado em Patrimônio da Penha, no  município de Divino de São Lourenço (ES).
Neste fim de semana que foi alongado pelo feriado de quinta feira, 03/06 e pelo enforcamento de sexta feira, foi possível aproveitar para usufruir melhor deste local que tanto gosto.
                                               Meliponario Capixaba  foto de Adriana Pessotti
                                                         foto de Adriana Pessotti
Estava frio, dando mostras que o inverno está chegando mesmo. O triste foi constatar que me esqueci de levar uma garrafa de vinho.
A temperatura mais alta que olhei foi 14 º, enquanto pela manhã cheguei a pegar 7,5º. Ao contrário do que já ouvi, ou melhor, li, nesta temperatura as abelhas trabalham sim. Pelo menos parte do enxame. Neste friozinho da serra, as mandaçaias estavam voando para coletar. O mesmo acontecia com as uruçus capixabas, estas em menor intensidade. Inclusive, num destes dias ainda  bem cedo e frio, vi ao acordar que   o alimentador externo que fora esquecido na véspera, estava cheio de mandaçaias. À medida que esquentava um pouco o movimento ia aumentando e quando batia as 10 badaladas matinais com 12 º de temperatura, era bom o movimento das aladas.
Com o frio não foi possível fazer muitos manejos e como não havia muito o que fazer em termos de trabalho na terra, fiquei mais à toa para dar umas voltinhas com minha esposa e o filho que me acompanhou.
Não é  só no verão temos belos finais de tarde no Caparaó. Nestes dias  também tivemos um belíssimo céu, como  pode ser conferido nestas imagens.
                                                                foto de Adriana  Pessotti                                                         
                                                                 Foto de João Luiz
Com um tempo a gente vai ficando mais tarimbado e fica mais hábil para localizar as abelhas em seus ninhos naturais. Já localizei ninhos de mandaçaias, de Schwarziana Mourei,esta uma bela abelha de chão. O mel  dela é delicioso, só que meio complicadinha de se criar em caixas, então melhor que fique pelo chão mesmo. Conheço por lá também alguns ninhos de iraí e jataí.
Nesta viagem me deparei com um tronco de árvore já morta e logo pensei que alí poderia haver abelhas. Não deu outra: O tronco é habitado por um enxame de abelhas pretas e valentes, que constroem uma entrada muito bonita de barro e resina. Pedi ajuda no grupo ABENA para tentar identificar mas não houve uma conclusão definitiva. Não é a boca sapo tradicional como inicialmente pensou o Kalhil, pois o ninho está no oco e a entrada é um pouco diferente. O Amigo Eurico de Sabará pensou ser Scaptotrigona  póstica (mandaguari preta). Já para o Heráclito, pode se tratar da Tetragona clavipes, conhecida como Borá. Mas não ficou por aí, pois o Jose Halley, também se pronunciou, dando outra opinião: seria para ele,  uma scaptona bipuntacta. Como confusão pouca é bobagem , o mestre Cappas também entrou na conversa e falou que pode não ser nenhuma delas mas sim uma espécie ainda desconhecida, intermediária entre outras espécies.
Bem, isto agora ficou confuso para todos e quem sabe não teremos uma nova espécie sendo catalogada? Agora é enviar alguns exemplares para a USP ou Universidade de Viçosa, sem é claro, deixar de colocar fotos da abelha para os companheiro do grupo ABENA terem mais dados além do que apenas  imagens da entrada.
Eis as fotos da entrada da abelha que está longe um consenso, quanto à identificação. Dê também a tua opinião.