segunda-feira, 29 de março de 2010

Revisão nas Jataís

A revisão das colônias é sempre um momento de prazer para o meliponicultor pois nesta oporunidade se tem um contato com o ninho, os discos em seus detalhes. Vemos como está a população, a quantidade de discos de crias, admiramos a rainha... É um manejo importante, pois se percebe eventuais problemas que podem ser resolvidos  antes que causem maiores estragos. É também uma boa hora  para  se verificar se a colônia está em condições de ser dividida.  



Como eu penso que as abelhas devem ter o maior sossego possível, com pouca interferência do criador, não faço revisão com muita frequência. Estando o enxame com um bom movimento e se não estiver necessitando de retirar discos, fico até dois ou três meses sem abrir, no máximo dando uma olhadinha pelo vidro que gosto de manter abaixo da tampa. Elas gostam de ficar mais na delas.

Aproveitando uma bela manhã de domingo deste início de outono, resolvi fazer revisão em duas colônias de jataí no meliponario urbano. Elas estão alojadas nas caixas verticais em que foram alojadas pelo vendedor.

Na primeira colônia, a postura foi subindo, subindo, subindo, até que chegou na separação de bambuzinhos que divide o espaço do ninho da  melgueira. Até então, as abelhinhas vinham respeitando a esta delimitação, construindo os favos até neste limite e depois recomeçando em baixo. A parte superior à separação estava até então repleta de mel.

Ao observar que esta parte superior totalmente ocupada pelo invólucro logo percebi que alí deveria haver postura. Então começei ali abrir  por alí.  Vejam então o que encontrei onde até então havia potes de mel:

abaixo da separação há mais cinco favos com postura mais recente

São nada mais, nada menos do que 17 favos de bom tamanho. Olhando aquilo, considerei que fosse parar por aí; que a rainha havia trocado de local, utilizando os gravetinhos como suporte e que aquela ex- melgueira passou a ser ninho.

Mas não é que, ao abrir ao abrir o invólucro abaixo da separação, encontrei mais cinco discos já operculados e mais um sexto onde está ocorrendo a postura de cima para baixo?  Ou, seja, a colônia estava com 22 discos e já iniciara a postura  no 23º.  Aproveitei então para pegar os que estão logo acima da separação, pois são os mais velhos, os que estão com as abelhas já nascendo, para reforçar uma divisão que está com poucas campeiras.  

O chato é que acabei por me esquecer de fotografar esta parte de baixo, por isto não mostro aqui uma foto com todos os favos. Espero que vocês não brigem comigo.  É uma que colônia está bem fortinha, não é? Eis aí uma genética  que merece ser muito bem aproveitada.

Já na segunda caixa, o ninho estava nos conformes: a postura na  parte de baixo e o mel (bastante) em cima. Esta estava mais fraquinha: 11 favos.observem na foto abaixo uma realeira no 4º favo de baixo para cima. R
Retirei este disco e inceri em um desdobramento que está sem postura.

Esta caixa, apesar de não ter uma quantidade de favos tão  grande como na primeira, está  está muitissimo populosa. Ou seja, também pode ser considerada como sendo  uma colônia bastante forte.

discos de cria com uma realeira (4º disco de baixo para cima.)

Aproveitei para dar uma olhadinha em uns desdobramentos que fiz recentemente. Fiquei muito satisfeito ao verificar que um deles, em caixa INPA, apesar de recente estava com uma bela pilha de discos já chegando bem perto da tampa, na segunda gaveta. Isto significa que em breve teremos mais um grande e belíssimo enxame.





terça-feira, 9 de março de 2010

Fruto do Sabiá

Como eu disse a algumas postagens atrás, este ano estou dando uma especial atenção para a agradável atividade que é plantar árvores e plantas melíferas para daqui a algum tempo conseguir uma produção bacana de mel. A mais nova aquisição é fruto do sabiá, que os amigo Fábio Calimam, conseguiu para mim.

Foi  para mim motivo de muita alegria quando quando soube do presente, pois eu sempre quiz esta planta pois além de ser muito melífera com seus fartos cachos de flores brancas que depois vão formar as bagas alaranjadas que agradam e muito aos pássaros;
e pássaros é o que não falta no meliponário capixaba,  local em que se acorda com canto dos sábias, que temos com fartura. Isto sem contar com os inúmeros, canários, curiós, tucanos, azuluões, coleiros,tiziu, cardeais...


A Acnistus arborescens  apresenta uma vasta distribuição geográfica, ocorrendo desde o Caribe e América Central, até a Região Sudeste do Brasil. Geralmente em capoeiras, ou seja, em ambientes em processo de regeneração. Trata-se de um arbusto de 1-2 m, com galhos finos e de madeira leve e pouco resistente.


Muito fácil de cultivar, aprecia solos organo-argilosos e que retenham um pouco de umidade. Precisa de luz solar direta ou indireta para vegetar com vigor. Vai bem climas subtropicais e tropicais, até mesmo em vasos. Incia a frutificação em pouco tempo.


Além dos predicados ornitófilos e meliponicos a fruteira-do-sabiá vem sendo objeto de muitas pesquisas recentes, pois descobriu-se que um grupo de substâncias presentes em suas folhas (vitanolídeos) possui destacada atividade anti-cancerígena.



Fonte:

e-jardim.blogspot.com/2009/01/fruta-do-sabi.html


sábado, 6 de março de 2010

LISTA DA DIVERSIVIDADE VEGETAL DA MATA ATLÂNTICA

Os pesquizadores João Renato Stehmann e Rafaela Campostrini Forzza, à frente de de um batalhão de mais de 200 taxonomistas foram à luta com objetivo de publicar uma ampla lista das plantas do DomínioAtlântico.
As iniciativas de documentação da diversidade vegetal no Brasil têm sido realizadas até em então de forma isolada. Neste trabalho foi feita uma pesquisa mais detalhada envolvendo pesquizadores de instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de São João del-Rey e do Jardim Botâncco do Rio de Janeiro. O resultado deste grande trabalho disponibilizamos para os amigos deste blog. Basta clicar no link abaixo:
Plantas da Floresta Atlântica