sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

PASTO PARA ABELHAS SEM FERRÃO

Este será um ano em que  daremos especial atenção ao plantio de árvores no nosso meliponário.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer  uma ajuda  extra para as meninas.

Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar  neste incio de ano. Aproveito para  agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração. 


Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado  e agora recebemos bastante sementes de cores diversas. 

Amor Agarradinho: Planta arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis, providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.


Astrapéia: Ficamos felizes por conseguir plantar as  astrapéias porque é  uma árvore muito atraente para as abelhas. É uma árvore importante para os meliponários instalados na Mata Atlântica por florescer em ambundância no inverno que é o período crítico de alimentos para as abelhas, neste bioma . O plantio desta espécie, representou um importante passo para que possamos não ter que nos preocupar com alimentação artificial.

A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.


Ora-pro-nobis: Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente.  Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.

Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.

As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.


Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas  é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.

O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel

O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na Medicina Tradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado e também pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano no tratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.

Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) - tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões que parecem molas e fixam a planta sobre outras.
Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é  um exelente pasto apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com abelha africanizada,  é visitado também pelas abelhas nativas. Como se trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.   



Vitex ou Agnus castus: Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais. O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas. Os ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à semelhança do salgueiro. Agnus castus, do grego agnos castus — casto, puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a castidade, desde tempos remotos. Suas sementes lembram os grãos da pimenta.
Quase todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida pelo médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas patenteado com o nome de Agnolítico. Ele observou que a formulação tinha o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo feminino. Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e levar os ovários a diminuir a sua produção(1). A planta é usada para tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem engravidar, desempanha o papel de regularizar os ciclos e prevenir abortos. Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação é perceptível já a partir da segunda mestruação. Entretanto para efeitos mais deifinitivos, pode-se ter que esperar até um ano.  




 
  

Veja também:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/12/producao-de-mel-e-as-plantas-medicinais.html

Sitios pesquisados:
www.dinakalman.com
www.jardimdeflores.com
jardimcentro.pt
www.fazfacil.com.br
ame-rio.blogspot.com
ruralbionergia.com.br
www.granjaparaiso.com.br


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PÓLEN - UM SUPER - ALIMENTO PARA AS ABELHAS E HUMANOS

Pólen desidratado
Coletado das flores e trabalhado pelas abelhas, possui altíssimos teores de vitaminas (B1, B2, B6, B12, A, P, E, K), aminoácidos, globulinas, enzimas, carbohidratos e minerais. O Pólen possui em média 20 vezes mais caroteno (próvitamina A) que a principal fonte natural, a cenoura. É ainda excepcionalmente rico em rutina (vitamina P).

Exames clínicos realizados no Leste Europeu comprovaram a eficiência no uso de Mel com Pólen no tratamento da ansiedade, bem como problemas com o sistema nervoso e endocrinológico.

O Pólen normaliza o intestino (especialmente em casos de colite e constipação crônica), aumenta o apetite e a capacidade de trabalho.

Tem sido usado no tratamento de anemia perniciosa, de baixa pressão sanguínea, e também para aumento de hemoglobinas e eritrócitos no sangue.

Pesquisas realizadas na Suécia indicam os efeitos benéficos do Pólen na próstata. Possui efeito profilático no tratamento de adenomas e inflamações da próstata. Recomenda-se para homens com mais de 50 anos de idade o consumo regular de 15g diárias como preventivo.

O Pólen é um estimulador biológico. Pesquisas demonstram que as propriedades rejuvenescedoras atribuídas ao Mel, na realidade são devidas a presença de Pólen no mesmo.

0 Resumindo, o Pólen é um complemento alimentar rico em vitaminas e aminoácidos. Seu consumo diário auxilia no combate ao stress e nas debilidades físicas e mentais. Crianças que consomem pólen possuem maior capacidade de assimilação nos estudos.

Recomendamos como dose diária 1 colher de sopa (podendo ser aumentado). Crianças metade da dose.

O Pólen pode ser consumido puro, misturado com mel ou leite, ou em conjunto com outros alimentos (sorvetes, etc).

FONTE:
Associação Paulista de Apicultores – APACAME
R D Germaine Burchard, 208 – CEP 05002-061 – São Paulo-SP
Tel: (11) 3862-2163 – Fax: 3872-8132
E-mail: apacame@apacame.org.br

sábado, 6 de fevereiro de 2010

AS ABELHAS PODEM RECONHECER ROSTOS

Cuidado: abelhas podem reconhecer rostos
Yahoo Brasil - - MUNDO - 04/02/2010 - 17:35:00

O cérebro de uma abelha tem 1 milhão de neurônios, em comparação aos 100 bilhões do cérebro humano.

Porém, como relatam pesquisadores, as abelhas são capazes de reconhecer rostos, e elas podem o fazer da mesma forma que nós.

Abelhas e humanos usam uma técnica chamada processamento configural, a junção de componentes de um rosto - olhos, orelhas, nariz e boca - para formar um padrão reconhecível, como relata uma equipe de pesquisadores na edição de 15 de fevereiro do The Journal of Experimental Biology.

"É como se fosse uma colagem", disse Martin Giurfa, professor de biologia neural da Universidade de Toulouse, na França, e um dos autores do estudo.

É a mesma habilidade, segundo Giurfa, que ajuda os humanos a perceber que uma pagoda chinesa e um chalé suíço são ambos moradias, com base em seus componentes.

"Conhecemos duas linhas verticais, com um teto como de cabana", disse ele.

"É uma casa".

Em sua pesquisa, Giurfa e colegas criaram uma exibição de imagens desenhadas à mão, algumas eram rostos, outras não.

Os rostos tinham potes de água açucarada na frente, enquanto os desenhos que não representavam rostos foram colocados por trás de potes contendo água pura.

Depois de algumas viagens frustradas aos potes de água sem açúcar, as abelhas passaram a voltar continuamente aos potes de água açucarada na frente dos rostos, descobriram os cientistas.

As imagens e os potes foram limpos após cada visita das abelhas, para garantir que elas estavam usando sinais visuais para encontrar o açúcar, e não deixando marcas de cheiro.

Os pesquisadores descobriram que as abelhas também eram capazes de distinguir um rosto que oferecia água açucarada de um que não fornecia.

Após muitas horas de treinamento, as abelhas escolheram os rostos certos em aproximadamente 75% das vezes, disse Adrian Dyer, outro autor do estudo e cientista da visão da Monash University, na Austrália.

Os pesquisadores afirmaram que, embora eles fossem biólogos e não cientistas da computação, eles esperam que seu trabalho possa ser mais amplamente usado, incluindo por especialistas em reconhecimento facial.

"Se alguém achar interessante e isso melhorar a segurança nos aeroportos, isso é ótimo", disse Dyer.

"Os mecanismos potenciais podem se tornar disponíveis para a comunidade de reconhecimento facial em geral".

Girufa afirmou que o beneficio de estudar uma criatura tão simples quanto a abelha estava em saber que não é necessária uma rede neural complexa para distinguir objetos.

Isso traz esperanças a tecnologistas, disse ele.

"Podemos imaginar que, através da exposição repetida, podemos treinar máquinas para extrair uma configuração e saber se isso é uma moto ou não, se isso é um cachorro ou não", disse ele.

Porém, embora a pesquisa com abelhas seja interessante, isso não ajuda no problema mais difícil enfrentado por tecnologistas, afirmou David Forsyth, professor de ciência da computação da Universidade de Illinois, cuja pesquisa foca em visão de computador.

O problema desafiador é construir sistemas capazes de reconhecer as mesmas pessoas num período de tempo, disse David Forsyth, depois que seu cabelo cresceu, ou quando elas estiverem usando óculos de sol, ou depois de envelhecerem.

Todas essas são tarefas que os humanos podem facilmente desempenhar, mas que os computadores têm dificuldades em replicar.

"Duvido muito que as abelhas possam fazer essa distinção", disse Forsyth, acrescentando: "Se as abelhas conseguissem, eu cairia da cadeira".

No entanto, disse ele, é importante acrescentar ao corpo de pesquisa sobre reconhecimento facial estudos com animais.

Embora computadores tenham se tornado muito capazes em detectar rostos, o reconhecimento facial confiável realizado por máquinas continua sendo algo elusivo.

"Não sabemos quase nada sobre reconhecimento, mas é muito útil, apesar de difícil, e isso nos ajuda a tomar decisões sobre o mundo", disse Forsyth.

"Pesquisas sobre qualquer aspecto da identificação e reconhecimento de rostos parecem ser algo bom".

© 2010 New York Times News Service Tradução: Gabriela dAvila