quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mata Atlântica perdeu mais de 100 mil hectares da floresta entre 2005 e 2008


O Atlas de Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgou em 2009 a constatação de que mais de 100 mil hectares de floresta foram suprimidos no período de 2005 a 2008. A pesquisa avaliou a situação do Bioma em dez Estados, da Bahia ao Rio Grande do Sul, e indicou como mais críticas a situação de Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia. Neste período perdeu-se mais de 100 mil hectares de floresta ou dois terços do tamanho da cidade de São Paulo. A parceria entre a Fundação e o INPE traz uma novidade para quem precisar acessar os dados: os mapas dos estados e municípios do Bioma poderão ser usados gratuitamente por estudantes, pesquisadores e universidades para fins de pesquisa e o download dos shapefiles estarão disponíveis nos sites. O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica é realizado desde 1989, conta com patrocínio do Bradesco Cartões e co-patrocínio da Colgate Palmolive. Para acessar os mapas acesse os portais www.sosma.org.br e www.inpe.br
Fonte: Ecos da Mata nº 256 - Edição Especial - FUNDAÇÃO SOS MATA ATLANTICA

CASA CONSTRUÍDA COM GARRAFA PET.



Apesar deste espaço ser destinado às abelhas em ferrão, acreditamos que os temas que dizem respeito ao meio ambiente estão relacionados entre sí e qualquer atitude de proteção ao meio ambiente, é direta ou indiretamente, uma atitude que vem a ajudar a preservar as abellhas.

Um exemplo de reaproveitramento de materiais que acabariam por se somar ao grande volume de lixo acumulado é esta casa construida a partir de garrafas PET.




Estas imagens foram postadas por Josete no site Banco do Planeta - www.bancodoplaneta.com.br.



As garrafas são preenchidas com areia ou terra , servindo com substitutas aos tijolos. Ao mesmo tempo em que se livra a natureza de um bocado de lixo, consegue-se um efeito visual bastante interessante.


Isto é apenas um exemplo do muito que se pode fazer. A poucos metros do Meliponario Capixaba, temos uma belísima obra da construção em que se utilizou garrafas de vidro. Nós do meliponario estamos juntando garrafas, vidros de carros e outros para a construção de acomodações.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Video Sobre Divisão de Abelha Jataí

Estamos em época adequada para as divisões. No caso da jatái (Tetragonisca angustula), por ser abelha de  dar um pouco de trabalho, é importante que haja ao menos uma célula grande (realeira), para que sejam mais elevadas as chances de sucesso. No mais, cera e bastante campeiras, de preferência de outra colônia. Alimentação só no dia seguinte. Apesar da jataí não ser muito atacada por forídeos, é recomendável que se passe uma fita adesiva nas frestas. É muito importante que não se abra a tampa por pelo menos 20 dias. Para observação e alimentação, colocar um vidro com um pequeno furo por onde pode-se injetar alimento líquido enquanto a nova colônia não ficar autônoma. 

Segue link para um vídeo sobre divisão de jataí, postado por Luiz Carlos Rubim no Grupo Abena ( ver postagem de de 1º de dezembro a respeito do grupo).


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

AME RIO

Poucos estados têm um grupo de criadores tão unido e disposto como o Rio de Janeiro. Lá, há uma associação que não se cansa de batalhar pela meliponicultura, não só do RJ, mas de todo o Brasil. Trata-se da AME-RIO, um exemplo para outros estados e um incentivo para se busque um maior entrossamento e união nacional para que possamos melhor ajudar as nossas abelhas.
 

Se você já for associado, participe e compareça aos eventos, se não for, é uma ótima oportunidade de se juntar a muita gente boa para participar da construção deu uma meliponicultura forte e representativa.


Telefone para informações:
Pedro Tel.: 21 2642-2891Paulo Peixoto
Presidente da AME-RIO

sábado, 5 de dezembro de 2009

A PRODUÇÃO DE MEL E AS PLANTAS MEDICINAIS

A tradição popular sempre valorizou o poder curativo de determinas plantas. Com o passar do tempo a ciência começou a reconhecer o que nossos avós já sabiam e transmitiram para as novas gerações. Hoje, a fitoterapia é levada mais a sério e inclusive já está incorporada ao sistema público de saúde da cidade de Vitória (ES), isto muito em parte, graças ao trabalho e dedicação da Doutora Henriqueta Sacramento,incansável divulgadora do valor curativo das plantas.

A utilização das ervas medicinais aliada ao controle da alimentação, representa a saúde ao alcance de todos, fornecendo prevenção natural às doenças bem como a cura de vários males.

Por outro lado, os apicultores e meliponicultores sabem muito bem da importância de fornecer floração para as abelhas para que as colônias tenham um desenvolvimento constante e uma boa produção de seus produtos. A dificuldade maior é para aqueles que mantêm as caixas mais afastadas da matas e dispõem de pouco espaço para o plantio de árvores.

Que tal então aliar a criação de abelhas sem ferrão ao cultivo de ervas medicinais? A formação de um jardim terapêutico é uma ótima pedida já que as plantas, além de serem eficientes para a manutenção da saúde humana, são em boa parte, excelentes pastos para as nossas nativas. Seguem alguns exemplos:


Manjericão
Manjericão: Além de um maravilhoso condimento que vai muito bem com as massas e até em carnes, possue propriedades terapêuticas, podendo ser utilizado em casos de estresse, exaustão e sintomas relacionados a eles (dor de cabeça, indigestão, tensão muscular, nevralgias etc.) ou de falta de memória e de concentração, o manjericão funciona como tônico. A ação da erva é tanto anti-séptica quanto desintoxicante, ajudando o organismo a se restabelecer de todo tipo de infecção. O chá quente reduz a febre e o muco no peito e no nariz, aliviando os sintomas de gripes, resfriados, congestão, tosse e dor de garganta. As propriedades relaxantes agem nos tratos digestivos e respiratórios e podem diminuir as cólicas, a prisão de ventre, bem como a náusea. Também ajuda a atenuar a tosse.

Erva Doce: Erva doce - A erva-doce é um vegetal rico em celulose, substância muito importante para o bom funcionamento dos intestinos.
Por suas propriedades alcalinizastes, funciona como expectorante. É ainda estimulante da digestão e diurético. Além disso, contém Cálcio, Fósforo e vitaminas do Complexo B, principalmente Niacina.
Atua no organismo como Anti-séptico, antiinflamatório, antioleosidade, suavizante, calmante, refrescante


Alfavaca: É a mais melífera entre as plantas medicinais. Floresce praticamente o ano inteiro e é visitada por uma grande variedade de espécies. Propriedades medicinais: analgésica, antiemética, anti-febril, anti-séptico, aperiente, aromática, aromatizante, calmante, digestivo, dispepsia nervosa, diurética, estimulante digestivo e estomacal, expectorante, excitante, hidratante, relaxante, revigorante, sedativo, sudorífera, tônica.

Indicações: afta, amigdalite, angina, aumentar a lactação, bico do seio rachado, bronquite, cabelo, catarro, cólica, debilidade de nervos, dispepsia, doença das vias respiratórias, dor de cabeça nervosa, dor de garganta, enxaqueca, espasmo, espinha, estagnar o sangue, febre, ferida, flatulência, fraqueza, frieiras, furúnculo, garganta, gases, gastrite, gripe, infecções intestinais, dos rins e do estômago, insônia, intestino, pele, picada de inseto, problemas digestivos, resfriado, reumatismo, rins, tosse, tuberculose pulmonar, vermes, vias aéreas, vômito.


Erva cidreira: Planta de flores pequenas, porém fartas, são muito melíferas. Utilizada como calmante, para equilibrar, o sistema digestivo ajuda em casos de insônia, problemas gastrointestinais de origem nervosa . O óleo essencial tem efeito repelente pode ser esfregada na pele para aliviar picadas de insetos.

Além das plantas acima citadas outras plantas importantes como fornecedoras de néctar ou pólen não podem faltar em um jardim terapêutico. Não podemos deixar de citar a babosa que é um excelente cicatrizante, reidratante capilar, e da pele, ótimo em caso de queimaduras. Embora ainda não haja ainda comprovação científica definitiva, é dado como anticancerígeno. Já o guaco dentre outras propriedades medicinais é expectorante podendo ser utilizado para fazer xarope. Outra planta visitada pelas abelhas e muito útil na medicina popular é o boldo, grande remédio para o estômago, diarréia, ressaca alcoólica e dificuldades hepáticos.

Vou ficando por aqui apesar de haver outras plantas que poderiam ser citadas, mas em outra oportunidade voltaremos ao tema.

João Luiz

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

É NA MATA ATLÂNTICA QUE ESTÁ A MAIORIA DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS.

O programa Bom dia Brasil da Rede Globo exibiu neste dia 03/12/2009, uma interessante matéria que trata da Mata Atlântica, que apesar de contar atualmente apenas com 8% de sua cobertura original, continua sendo vítima da destruíção, pemanecendo continuadamente desmatada.

A Mata Atlântica está fragmentada e todas as espécies de médio e grande porte estão em sério risco por falta de espaço. Isto em absoluto não significa  que as abelhas deste bioma estejam livres, haja vista a situação da melipona capixaba, isolada em determinados retalhos de mata no ES.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ABENA: É AQUI QUE NOS ENCONTRAMOS.

A criação de abelhas nativas ocorre de norte a sul do Brasil. Como é uma atividade relativamente recente muito há o que se descobrir ainda. Todos temos o que aprender e o que ensinar.

Existe na internet um grupo que reune grandes nomes da meliponicultura. É onde ocorrem ótimos debates, surgem  novos criadores e se faz amizades e parcerias. Tá certo que às vezes surgem certos conflitos de idéias, o que de certa maneira não deixa de ser interessante, já que não há verdades absolutas e das contradições postas na balança vamos chegando às conclusões. 

O grupo é uma ótima oportunidade dos criadores já existentes se conhecerem para trocar conhecimento e também uma grande fonte de informação para os que desejam começar.  

Esta é a pagina inicial do grupo:


As Asf são insetos úteis responsáveis pela polinização de um grande número de vegetais. Elas desempenham a tarefa de fecundação de muitas plantas e consequente nidificação das matas, contribuindo na preservação da flora e da fauna; Sendo seres importantíssimos para a natureza.

Para entrar no grupo envie msg para: Abena-subscribe@yahoogrupos.com.br . Assim o seu acesso a documentação será liberado.
Para baixar os documentos do site crie um e-mail no yahoo na pasta OPÇÃO DE ASSOCIAÇÃO, onde vc tb poderá configurar a sua conta para Não receber msg.

A aprovação da inscrição é condicionada ao envio da FICHA DE INSCRIÇÃO (abaixo) COPIE e mande msg ao Moderador Gesimar:
gesimar@terra.com.br

Nome Completo:
E-mail:
E-mail alternativo:
Endereço Postal com Cep:
Cidade/UF:
Telefone: DDD+
Abelhas nativas que cria (Qtde por espécie):
Principal ocupação:
Dados obrigatórios para acesso ao site, documentos e, necessários à harmonia dos Associados; Evitar a presença de hackers e difusão de vírus.

Através do site, vc poderá permutar discos de cria, adquirir/ofertar colméias (renovando a genética dos enxames); baixar Livros, Modelos de caixas - Utensílios de manejo; Relação de Plantas melíferas, etc. Tb poderá ler e enviar mensagens.

Na pasta ARQUIVOS, estão os documentos, visite para saber o que há registrado.
Na pasta FOTOS temos imagens de asf.

E, "LINKS" para outras informações.
Convide os amigos para a atividade crescer e ser reconhecida.
Atualize-se pesquisando as mensagens já discutidas. Participe enviando as suas dúvidas e partilhando as descobertas.

Gerência
http://br.groups.yahoo.com/group/abena/members?group=mod
Para sair, olhe o rodapé das msgs.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

COMO CAPTURAR ENXAMES

A meliponicultura é uma atividade ecológica por natureza. Então, toda ação do meliponicultor deve ser precedida de uma análise das consequências ambientais. A retirada indiscriminada das colônias na natureza estaria  então em descompasso com a filosofia da atividade. Retirar na natureza, só se as abelhas estiverem correndo sério risco em circunstâncias em que não sobreviveriam por muito tempo.

Para se iniciar na atividade a atitude ecologicamente correta é então adquirir os enxames com criadores racionais que multiplicam em caixas por meio dos  manejos adequados. Uma outra forma é oferecer abrigos seguros para as abelhas que buscam locais para soltar enxames. Esta opção constuma resultar em sucesso muito embora às vezes falha ou demora. Para ter mais chances de ser bem sucedido, convém utilizar uma solução em alcool cereais com cera, própolis e mesmo sobras de colônia mortas.

No site do amigo Max que além de criador de nativas é também craidor de peixes ornamentais para aquário, há um link interessante sobre a iscs com pet. Acesse http://www.plantasdeaquario.com/Jatai.htm. É possível também comprar iscas prontas, já com o atrativo ou mesmo apenas o atrativo para você utilizar nas iscas que fabricar. Uma dica segura esta no blog abelha jatai: http://abelhajatai.com/blog/  - fale com Gabriel.

As iscas podem ser feitas a partir de reaproveitamento de garrafas pets, embalagem de leite e de  sucos, pedaços de bambu ou de PVC ...
Veja este vídeo do Globo Rural sobre o assunto e boa sorte.

MATÉRIA SOBRE O TRABALHO DE FÁBIO CALIMAN - REVISTA MENSAGEM DOCE Nº96

ESTÁ SALVA, GENETICAMENTE, A MELIPONA CAPIXABA

Luiz Fabio Feitoza Caliman
Correspondências: Rua das Palmeiras,51 - Centro Venda Nova do Imigrante - ES - 29375-000
Meliponário: Estrada Larinhas, KM 0,5 - Sítio Esperança - (28)3546-3648 - lffcaliman@gmail.com

Comecei minha criação em 22 de março de 1986, tendo a principio 03 (três) colônias de Uruçu Preta {Melipona Capixaba].

 Em 1994 comecei coloca-las em colméias racionais. No ano de 1997 começamos a multiplicá-las e chegando ao ano de 2007 com um total de 60(sessenta) colônias. E com esse sucesso obtido, salvamos geneticamente a Melípona Capixaba. Abelha essa que o seu habitat é sem duvida nenhuma, restritíssimo. Falou-se em 100 km de raio o seu habitat (Kerr), e eu digo, que dentro desses 100 km de raio, ela esta ocorrendo apenas em 5% dessa área que já foi 100% habitada pela M. Capixaba.
Foi assustador e decepcionante ver na década de 90(noventa), um trabalho do Dr. Kerr e da Bióloga Vânia A. Nascimento, trabalho esse belíssimo e profissional, virar quase que uma tragédia. Pôr eles ensinarem a pratica correta de multiplicação de enxame, ouve uma grande corrida em busca das Uruçu Preta nas matas. Após retirarem as colônias das matas os agricultores passaram essas colônias para as caixas racionais, e tentaram dividi-las sem monitoramento, percepção de desenvolvimento da colônia, alimentação de sobrevivência, ataque de forídeos e outros problemas que no dia a dia se tem. E para se obter sucesso na divisão é preciso resolvê-los. Foi constrangedor verificar que mais de 90% das colônias que foram passadas para caixas racionais morreram. Lembro-me que alguns agricultores, perguntados sobre as Uruçus nas caixas racionais, tiveram respostas similares. R: Coloquei a minha Uruçu Preta na caixa e ela foi embora!!! Foi triste dizer a eles que colônias de Uruçu, infelizmente, não vão embora. Ela morre onde estão.
No meliponário também se encontra a [Melípona Rufiventris ] Mondury num total, hoje, de 07(sete) colônias, que também estão sendo multiplicada para se salvar geneticamente esta espécie .E foi com grande alegria que em 26 de fevereiro de 2000, registrei uma simbiose entre Uruçu Preta (Melípona Capixaba) e Arvore de Mata Pau (Fícus Guaratinica).
Acontece que o Mata Pau fornece polpa do seu fruto para as colônias de Uruçu Preta misturar com outras resinas e barro para calafetar a sua colônia. E as abelhas coletando a sua polpa, que é em forma de gel resinoso, também transportam para a sua colônia as sementes de Mata Pau. Ela, as sementes, ficam em dormência ate que haja luz. Havendo luz, haverá possibilidade de umidade. Se apareceu luz, é sinal que a arvore que a colônia habita, esta morrendo. A semente germina, cresce, envolve toda a arvore que esta morrendo e consequentemente preserva a colônia que esta envolvida na arvore. Portanto, uma perpetua a outra.


Vista Lateral do Meliponario Caliman

Proprietário do Meliponario Luiz Fabio

Crias Nascentes da Melípona Capixaba

Vista lateral da caixa que também ocorreu simbiose

simbiose em primeiro plano

Simbiose Entre Urucu Capixaba e Arovre de Mata-pau

Vista Frontal do Meliponario

Entrada de Uru

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

DIVISÃO INDUZIDA DE JATAÍ - 1ª PARTE

Vou relatar uma experiencia que desenvolvo com o Francisco, um futuro meliponicultor de Vitória que conheci através do amigo Gabriel do site abelhajataí.com.
A colônia mãe está alojada em um muro. A caixa contendo dois furos foi acoplada com um dos furos no local da saída das abelhas de forma a terem que entrar na caixa para daí sairem para o exterior. Em um primeiro momento não havia favos disponíveis para serem colocados na caixa e as  abelhas então, construíram um túnel até a outra saída. 




Alguns dias depois, conseguimos disponibilizar disco maduros, ou seja, com as crias nascentes, e algumas abelhas aderentes (recém-nascidas).
Ocorre não havia ainda realeiras, então ficou sem realeira para ver se sairá alguma princesa do muro.
Passados 20 dias foi construído um belíssimo invólucro, potes de alimento e construíram um belo pito na saída da caixa. A população de abelhas na caixa é grande. Ocorreu ainda das abelhas construírem uma entrada alternativa  para o muro que também está sendo usada.
Em breve verificaremos se há postura.Caso contrário colocaremos mais discos, de preferênica com realeira

João Luiz.











quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Motim no reino das abelhas


Pragas On-line - SP - NOTÍCIAS - 25/11/2009 - 15:05:





© dailymail.co. uk
A ordem costuma ser rígida na colmeia: a rainha põe ovos e produz a força de trabalho que executa as demais tarefas, como buscar alimento, combater invasores e cuidar da cria. Mas nem sempre é assim.
Entre as abelhas sem ferrão brasileiras da espécie Melipona scutellaris, também conhecidas como uruçus, mais de 20% dos machos não são filhos da rainha. A insurreição não é inédita – machos alheios já tinham sido encontrados em outras espécies. São filhos de operárias reprodutivas, cujos ovos não fertilizados só podem dar origem a machos devido a particularidades genéticas das abelhas.
A surpresa maior do trabalho, parte do doutorado da bióloga Denise Alves na Universidade de São Paulo, foi descobrir que 80% desses machos também não foram produzidos pelas operárias ativas na colônia. São filhos de operárias da rainha anterior, um caso de parasitismo reprodutivo.
A pesquisa, feita em colaboração com Tom Wenseleers, da Universidade de Leuven, na Bélgica, mostra que as operárias reprodutivas têm vida três vezes mais longa do que a das trabalhadoras verdadeiras, o que lhes permite sobreviver a uma rainha morta e povoar com filhos seus, que serão criados pelas novas operárias, o reino da nova monarca (Molecular Ecology).
Fonte: Revista Pesquisa Fapesp nº164/2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

É POSSÍVEL CRIAR ABELHAS EM APARTAMENTOS?

Às vezes as pessoas deixam de criar abelhas sob a alegação de falta de espaço já que moram em apartamentos. Se esse for o teu caso pode ir providenciando as colônias pois não será este detalhe que vai impedir a empreitada.


Eu mesmo que moro em um apartamento de 4º andar crio jataí na sala. Mas isto não é nada se consideramos o caso de meliponicultor que cria jandairas no 7º e 12º andar no centro da cidade de Fortaleza, conforme Marlene Valin postou no grupo Abena em março deste ano. As fotos são da Marlene. 


CHALÉ PARA JATAÍ










Geralmente quando vemos uma colônia de  abelhas, elas estão em caixas rústicas ou mesmo em tocos onde a estética não é motivo de muita preocupação.

Para incentivar o crescimento da meliponicultura se faz necessário que se crie opções que venham a atrair  outros tipos de criadores, além daqueles que criam as nativas como distração, por objetivo de preservação ambiental, ou mesmo como atividade econômica.

Existe um grande potencial para o desenvolvimento da atividade na área de decoração e paisagismo e para isto se faz necessário que se projete caixas esteticamente mais trabalhadas.

O chalé na foto acima é um exemplo disto. Foi criado a nosso pedido pelo artista e também meliponicultor Ivo Rezzini de Santa Catarina,  ivorezzini@yahoo.com.br. Além deste chalé, que serve de residência para uma colônia de jataí e está localizada em nosso apartamento de 4º andar em Vitória (ES), Ivo construiu uma casa e ainda um belo bule.    

João Luiz.

ONDE ESTAMOS.




A SERRA DO CAPARAÓ está situada entre os estados de Minas Gerais e Espirito Santo, ocupando uma área de 31 mil hectares. O ponto mais alto é o Pico da bandeira com 2892 metros.

O Meliponario Capixaba está proximo da entrada do Parque Nacional do Caparaó, no lado capixaba, numa altitude aproximada de 1.300 metros, distrito de Patrimônio da Penha, município de Divino de São Lourenço.

Com altitude e temperatura semelhantes à região onde as meliponas capixabas ocorrem com maior frequência, e é claro devido a aproximação geográfica, as abelhas vêm tendo uma ótima aceitação do local.

Como estamos em uma área de recuperação nossas abelhas encontram fartura de alimentação nativa da Mata Atlântica e para reforçar, temos plantado sempre mais, principalmente espécies que florescem no inverno, época de menor florada, para assim garantir uma alimentação natural durante todo o ano.  

Veja na foto uma colônia  ao fim o inverno.  
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